Quando eu recebi o diagnóstico foi um certo alívio, e ao mesmo tempo foi um pouco desesperador, agora eu tinha um rótulo para chamar de meu, um carimbo que dizia “AUTISTA”. Eu precisava saber que depois de tanto sofrimento eu teria algo para me apoiar, alguma coisa que não me tirasse as esperanças de ter um futuro brilhante. Pesquisar no google “autistas famosos e bem-sucedidos” virou um hobbie. Eu precisava ter esperanças que aquela onda de sofrimento iria acabar e eu iria conseguir alcançar os meus sonhos. Sinceramente, depois de ser oficialmente um autista eu me sinto até melhor. Sou eu mesmo e me amo por ser assim. Sou diferente, tenho gostos diferentes, hábitos diferentes, medos diferentes. Mas meus sonhos ainda estão vivos dentro de mim. Eu ainda almejo trabalhar com as minhas paixões e inspirar pessoas. Sou só eu, mas tenho certeza que eu também sou assim graças ao autismo. O autismo não é uma doença, é só um ponto e vírgula na minha vida.
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