Devido à pandemia, todos tivemos que adaptar nossa rotina a um novo modo, incluindo trabalho, estudos, escola, faculdade e demais compromissos que antes fazíamos em outros ambientes e agora fazemos dentro de casa. Porém, permanecer sem contato social ou atividades que nos estimulem, a longo prazo, pode ser prejudicial, podendo gerar sintomas negativos de ansiedade, irritabilidade, inquietação e até depressão. Mas você já parou para pensar como isso afeta as crianças, em especial as com autismo? Com o isolamento, é preciso encontrar atividades e alternativas para estimulá-las em casa, para manter o corpo e a mente saudáveis. E para as crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) que estão em constante processo de desenvolvimento e ficando longe das escolas ou outras atividades presenciais, esse processo de evolução pode sofrer mudanças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que em todo o mundo, uma em cada 160 crianças tenha o transtorno. O TEA é uma condição caracterizada por déficit na comunicação e/ou interação social, que incluem a socialização e comunicação verbal e não verbal. Pode existir também um padrão restrito de comportamento, interesses ou movimentos repetitivos. No autismo, há diversos subtipos do transtorno e níveis de comprometimento, ou seja, há um espectro dentro do transtorno que varia em cada indivíduo. Mas de que forma os pais ou familiares podem estimulá-las em casa para que o isolamento não prejudique sua evolução? Atividades lúdicas e que priorizem a comunicação podem ser uma boa alternativa. Criar uma rotina de atividades também pode ser positivo, pois ajuda a manter o foco e a concentração. Jogos com objetos de interesse da criança podem ajudar a diminuir a ansiedade e a agitação. Brincadeiras manuais podem estimular a criatividade, como massa de modelar, pintura, desenho, colagem. Outras atividades como quebra-cabeças, desafios, jogos, exercícios físicos e tarefas interativas podem incentivar o raciocínio, a coordenação e a sensibilidade. Pensando nisso, o Pertence criou uma plataforma com atividades virtuais visando a interação e sociabilização dessas pessoas, através da potencialização dos aspectos citados acima. Assim, são realizadas atividades virtuais em que os participantes desenvolvem diferentes esferas, como psíquica, física, intelectual e emocional, o que proporciona um evolução biopsicossocial. Além disso, essas atividades são organizadas a partir de uma rotina bem definida, com momentos intercalados entre atividades mais orientadas e também de momentos de bate papo mais livres para conversar com os amigos. Com isso, existe uma troca de experiências e percepções entre os participantes, o que promove também a autonomia e auto estima dos mesmos. As propostas são pensadas por profissionais de diferentes áreas: educador físico, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, educadores, nutricionista, psicóloga, entre outros. Além disso, essas atividades são adaptadas ao contexto do isolamento social, visto que os participantes realizam as mesmas dentro de casa. Assim, espera-se transformar o isolamento social em momentos de diversão, aprendizado e consolidação de vínculos. FONTES: http://www.unoeste.br/Noticias/2020/4/criancas-autistas-x-isolamento-como-estimular-em-casa-https://www.folhavitoria.com.br/saude/noticia/04/2020/atividades-em-casa-podem-ajudar-criancas-com-autismo-durante-isolamentohttp://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-retrato-do-autismo-no-brasilhttps://www.revistaautismo.com.br/o-que-e-autismo/https://www.revistaautismo.com.br/geral/quantos-autistas-ha-no-brasil/https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2020/03/criancas-com-necessidades-especiais-10-brincadeiras-para-fazer-dentro-de-casa.html
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